Sol:
Sua zona mais interna, o núcleo é de onde origina-se sua energia por meio de reações termonucleares de fusão. Acima esta a camada que transmitirá por meio de radiação a energia gerada no núcleo. A próxima é a fotosfera onde estão as manchas solares. Estas manchas são utilizadas como indicador da atividade do Sol, quanto mais manchas tiver mais ativo estará. Este número muda em ciclos de aproximadamente 11 anos.
Planetas:
Conceito: Um planeta é um corpo celeste que órbita à volta do Sol, com massa suficiente para ter gravidade própria e uma forma arredondada e que é dominante na sua órbita.
Mercúrio:
Em relação à maioria dos outros planetas, a órbita de Mercúrio é uma elipse bem pronunciada. Assim, quando o planeta se aproxima do Sol, sua velocidade de translação é quase igual à rotação, produzindo um curioso efeito: visto de Mercúrio, o Sol pode nascer e se pôr duas vezes num único dia.
A maior estrutura na superfície é uma imensa cratera com 1.300 km de diâmetro, chamada bacia Caloris. Foi proveniente de um impacto tão violento que expulsou parte do manto de Mercúrio, criando picos de 2 km de altura e espalhando escarpas e fraturas até na face oposta do planeta.
Mercúrio leva quase 88 dias terrestres para completar uma volta em torno do Sol. Para ter um ano tão curto é preciso viajar rápido (não é à-toa que é chamado o mensageiro dos deuses). No entanto, o planeta leva menos de 60 dias terrestres para completar uma volta em torno de si mesmo. Isto significa que dois anos em Mercúrio têm apenas três dias!
Poderíamos pensar que Mercúrio é o planeta mais quente do Sistema Solar, afinal é o mais próximo do Sol. Mas é a presença de uma atmosfera que mantém a temperatura mais ou menos uniforme e, como quase não tem atmosfera, os contrastes de temperatura em Mercúrio são elevados, podendo variar de 430ºC a -180ºC. Deve haver gelo no interior de algumas crateras polares.
Mercúrio recebe sete vezes mais luz que a Terra.
Vênus:
Ele é o mais quente dos planetas do sistema solar, já que, ao contrario de Mercúrio, possui atmosfera para reter calor.
Sua rotação é retrograda, (o Sol nasce a oeste e se põe no leste) e extremamente lenta: leva mais tempo para dar uma volta sobre seu eixo (243 dias) do que para completar uma volta em torno do Sol (225 dias). Então um dia em Venus é maior que um ano!
Vênus reflete 2/3 da luz que recebe do Sol, um esplendor que lhe valeu o apelido de estrela-d'Alva. Povos antigos imaginavam tratar-se de dois astros: Lúcifer, a estrela da manhã, e Vésper, a estrela da tarde. Em latim, Lúcifer significa "o que leva a luz" e apenas na tradução cristã ele é associado ao mal. Mas afinal Lúcifer talvez fosse um nome mais apropriado para o planeta Vênus, um mundo mais próximo de uma visão do inferno que da personificação do amor.
A temperatura de Vênus é capaz de fundir o chumbo e sua pressão atmosférica é 90 vezes maior que a terrestre.
A densa atmosfera de Vênus contribui para uma luminosidade escassa na superfície (como um dia nublado na Terra). Mas a densidade não é homogênea e produz refrações múltiplas, originando várias imagens de um mesmo objeto: do solo de Vênus é possível ver dois ou três sóis.
Pelo fato de se encontrar entre a Terra e o Sol, é possível distinguir-se suas diferentes fases, parecidas com as da Lua. Galileu Galilei foi o primeiro a observar as fases de Vênus, uma observação que sustentava a teoria heliocêntrica de Copérnico, que dizia que o sol era o centro do universo e não a Terra.
Vênus
Terra:
Entre os planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno, a Terra foi o ultimo a ser descoberto! Descobrir planetas no céu até que foi fácil. Mas daí para nossos antepassados deduzirem que também habitávamos um deles foi outra história.
A palavra planeta vem do latim e significa errante (que se move) e para os antigos a Terra permanecia fixa no centro do universo, portanto jamais seria um planeta.
Como todos os planetas do sistema solar, a Terra também possui o nome de um deus mitológico. Na Antigüidade a Terra era chamada pelos gregos de Gaia, divindade que a representa.
O sol da meia noite é a designação comum para o fenômeno que ocorre no circulo polar ártico e no antártico, quando o sol não se põe durante pelo menos 24 horas seguidas, devido à inclinação do eixo terrestre. Em latitudes superiores a 80° o sol não se põe durante mais de dois meses.
A Terra, como todos os planetas do sistema solar, realiza dois movimentos:
Rotação: girando ao redor de seu próprio eixo gerando o dia e a noite.
Translação: é o movimento planetário ao redor do sol. Durante este período a Terra sofre inclinações em seu eixo, fazendo com que os dois hemisférios não permaneçam igualmente expostos à luz e o calor solar, gerando as estações do ano.
Estações do ano:
No dia 21 de março a inclinação da Terra permite que ambos os hemisférios recebam a mesma quantidade de luz solar. No hemisfério norte temos o inicio da primavera e no sul o outono.
No dia 21 de junho a Terra atinge seu ponto de maior inclinação, o hemisfério norte recebe mais diretamente a luz solar do que o hemisfério sul. Então temos no norte o verão e no sul o inverno.
Em 23 de setembro a Terra volta a receber a mesma quantia de luz solar nos dois hemisférios. Inicia-se no norte o outono e no sul a primavera.
Em 22 de dezembro a Terra atinge seu ponto de menor inclinação, o sul recebe mais diretamente os raios solares do que o hemisfério norte. Temos o inicio do inverno no norte e do verão no sul.
Marte:
Marte possui o maior vulcão do sistema solar, Olympus Mons, com 600 km de largura e três vezes mais alto que o Everest.
Ele possui antigos leitos de rios secos sendo realmente descoberto um lago congelado.
Marte era conhecido desde a Antigüidade, os egípcios o chamavam de: “Her Deschel” que significa “O vermelho” e os babilônicos de “Negral” significando “estrela da morte”.
Júpiter:
Tem 14000 vezes o volume da Terra, mas é apenas 318 vezes mais massivo.
Sua atmosfera é cheia de nuvens com ventos superiores a 650 km/h.
Júpiter precisaria ser entre 50 a 100 vezes mais maciço para que seu núcleo estivesse quente o suficiente havendo assim reações termonucleares tornando-se uma estrela como o sol.
O planeta Júpiter é duas vezes maior do que todos os outros planetas, satélites, asteróides e cometas do nosso Sistema Solar juntos.
Possui um poderoso campo magnético, 14 vezes mais intenso que o terrestre e que
se estende para além de Saturno, mas é invertido em relação ao nosso. Lá, a agulha de uma bússola trava rapidamente sem oscilações, e onde indicar o Norte, não tenha dúvida, é o Sul.
Se fosse oco, dentro dele caberiam todos os outros planetas ou 1.400 “Terras”.
Se fosse chato como um disco, seriam necessários quase d
oze diâmetros da Terra para cobri-lo de ponta a ponta.
A ausência de atrito com uma superfície sólida permite que furacões como a Grande Mancha Vermelha, durem mais de três séculos. Ela é um redemoinho de alta pressão onde cabem duas Terras.
Júpiter possui o maior satélite do sistema solar, Ganimedes
Saturno:
No volume ocupado por Saturno cabem 760 Terras com folga. Porém sua massa é apenas 95 vezes maior que a terrestre, o que resulta numa densidad
e menor que a da água. Resultado: se fosse possível colocar o planeta numa enorme piscina ele flutuaria!
A baixa densidade também pode ser confirmada por outra característica notável de Saturno: ele é o planeta mais achatado de todo o Sistema Solar. O diâmetro polar é 10% menor que o equatorial.
Saturno, na mitologia representa o deus do tempo, o nome foi lhe dado
pelo fato de os povos antigos já terem percebido que em relação aos planetas visíveis a olho nu, ele era o que demorava mais para completar sua trajetória no céu.
Urano:
Inicialmente Urano foi chamado de ”Georgium Sidus” em homenagem ao rei Jorge III do Reino Unido. Durante muitos anos ficou conhecido como Georgiame somente em 1850 foi rebatizado
de Urano, devido a tradição de dar nomes de deuses mitológicos aos planetas.
A rotação de Urano é invulgar em todo o Sistema Solar, primeiro por o eixo de rotação se encontrar praticamente contido no plano o
rbital, com o pólo Sul voltado para o So
l, e depois por se fazer no sentido retrógrado. Isto quer dizer que Urano possui somente um lado iluminado pelo Sol e sua rotação se dá de oeste para leste.
Netuno:
Uma poderosa fonte interna de calor – que emite quase o triplo da energia recebida pelo Sol – garante os movimentos convectivos da
atmosfera de Netuno, responsáveis pelos ventos mais velozes de todo o Sistema Solar, por volta
de 2.000 km/h.
Em Netuno
existe um ciclone maior que a Terra, chamado Grande Mancha Escura. Ele leva 10 dias para completar uma rotação em torno do planeta, no sentido anti-horário. No centro desse gigantesco furacão uma grande massa de nuvens brancas lhe dá a aparência de um olho gigante.
Planetas Anões:
Conceito: São corpos celestes muito semelhantes aos planetas, mas não possuem uma órbita desimpedida. Por exemplo: Plutão, que chega a entrar na órbita de Netuno
em certas épocas.
Plutão:
Até 2006, Plutão era considerado um planeta principal, mas a descoberta de vários corpos celestes de tamanho comparável, e a de Éris, um outro planeta anão, maior que Plutão, no cinturão de Kuiper, fez a União Astronômica Internacional (UAI) decidir considera-lo um planeta anão, juntamente com Ceres e Éres.
Possui um satélite maior chamado Carionte e dois menores descobertos em 2005: Nix e Hydra.
Hidra e Nix medem entre 48 e 165 km de diâmetro e demoram respectivamente, 38 e 25 dias para completar uma volta em Plutão.
O diâmetro de Caronte é de 1212 km, ou seja, metade do de Plutão (2300 km)
Se as medidas estiverem corretas, o período de rotação de Caronte coincide com a rotação de Plutão: um caso único no Sistema Solar.
Éris:
Um planeta anão encontrado nos confins do sistema solar recebeu o nome de Éris, a deusa romana da discórdia, por ter sido o principal causador do rebaixamento de Plutão para planeta
anão. Localiza-se numa região conhecida como disco disperso. È o maior planeta anão do sistema solar, ficou pouco tempo conhecido como o “décimo planeta” devido a ser maior do que Plutão
Sua translação dura 560 anos e encontra-se a 97 unidades astronômicas do Sol (uma unidade astronômica vale em média 50.000.000 km). Ele tem, um satélite, chamado Disnomia
Estima-se que Disnomia seja 8 vezes menor e 60 vezes menos brilhante do que Éris.
A temperatura média de Éris é -243°C.
Ceres:
Planeta anão localizado na cintura de asteróides entre Marte e Júpiter, tem cerca de 950 km de diâmetro e é o corpo mais maciço dessa região do sistema solar. Apesar de ser um corpo relativamente próximo da Terra pouco se conhece sobre Ceres.
A estrutura interna de Ceres é dividida em camadas, com um núcleo denso de rocha coberto por um manto de gelo de água, por sua vez coberto por uma crosta leve. O manto de Ceres deverá ser de gelo de água, porque a densidade de Ceres é menor que a da crosta da Terra e porque marcas espectrais da superfície evidenciam minerais moldados pela água. Assim, estima-se que Ceres deverá ser composto por 25 % de água, mais que toda a água doce na Terra. Esta água encontra-se enterrada sobre uma fina camada de poeira.